Estou indo...
Sem permissão do destino.
Desfiz as malas
não levarei nada
que não consiga
guardar no fundo de meus olhos,
que não corra nas veias
e não pulse acelerado no peito.
Deixo somente pegadas
e, ao longo do caminho,
as sombras de minha felicidade.
Queimarei os espinhos
que tentaram minar meus sonhos.
Quero que a melodia do vento
descortine esse momento
e que minha essência
seja o perfume desse altar
onde sagramos o amor
vivido em plenitude
por nós dois.
Sem permissão do destino.
Desfiz as malas
não levarei nada
que não consiga
guardar no fundo de meus olhos,
que não corra nas veias
e não pulse acelerado no peito.
Deixo somente pegadas
e, ao longo do caminho,
as sombras de minha felicidade.
Queimarei os espinhos
que tentaram minar meus sonhos.
Quero que a melodia do vento
descortine esse momento
e que minha essência
seja o perfume desse altar
onde sagramos o amor
vivido em plenitude
por nós dois.
Solange Bretas