sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Madrugando


O silêncio e eu...
nas vidraças ainda embaçadas,
percebo o breu que se instala na madrugada.
Somos sós, ela a me olhar
com seus olhos negros
e eu a fingir clarão em meus olhos
qual lembranças em flash.
Fixo-me pela esperança
a me agasalhar através
do que seu silêncio me diz...
São ecos da natureza
aos meus surdos pensamentos,
Somente fixo-me madrugando
nesse horizonte escuro,
onde percebo estar só!

Um comentário:

ney disse...

Encanta-nos essa poesia, fazendo refletir momentos, e nos percebendo sensíveis e humanos. Abraço, ney.

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