Sou anjo despida em asas
de meus poros evapora a liberdade
meus pés anseiam por estrada.
Saio do pedestal pra adornar o horizonte
onde o sol arde a devorar-me sedento
por me ver assim tão alva e pura.
Deixo o ninho frio da solidão.
Aprendi a voar sem ter asas.
Solange Bretas
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