Minhas Asas
Não sei voar!
Minha cabeça doi quando tento...
Meu pensamento é noite
que de lua mingua
e de estrela é cadente.
Sigo somente sem semente
nem pó de estrada.
Minhas asas são pétalas
guardadas entre páginas
envelhecidas de um livro qualquer.
Sem viço e sem virtude
não ousam voar nas entrelinhas
rasuradas pelo tempo.
Nem tenho ninho e alento.
Nem pássaro eu sou,
tão pouco poeta!
Não sei escrever,
mas quando tento,
minhas asas doem...
Solange Bretas
6 comentários:
És pássaro e poetisa, e, não só voas, como também nos leva a voar em tuas poesias!
Parabéns, minha querida poetisa Solange!
Bj!
Entro aqui suavemente ao som desta balada que arrepia os meus sentidos. E perco-me no tempo.
Fazes esquecer o mundo que nos envolve, tal é a beleza que pintas nas palavras.
Fazia-me falta ler um poema teu, tens magia na ponta dos dedos.
És uma ave que voa pelo céu, deixas um rasto ténue,
atrevo-me a dizer...
sinto a tua passagem...
num voo rasante..
que toca ao de leve no meu rosto.
Em cada poema, leio tanto de ti.
Beijo
Bom..é desta dor que são extraidas essas linhas e essas tentaivas de voo. abraços
http://poesiafotocritica.blogspot.com/
http://estilhacosdodia.blogspot.com/
À espera de mais
À espera de ti...
Beijo
Muito gentil,
este blog!
Saudações poéticas
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