sábado, 14 de novembro de 2009

Pobre Coração


Ah, coração!
Se eu pudesse arrancá-lo do peito
Transformá-lo em vendaval
A mover mares e terras,
Desprendendo folhas secas,
Cobrir meus sonhos e
Meus passos minha visão.

Ah, coração!
Se eu pudesse na vida ser
De meu bem a alegria e ouvi-lo
Assim dizer: “E você me faz feliz.”
Calçaria de pétalas seu caminhar,
Adoçaria seus lábios com meu beijar
Dos meus olhos faria o farol
Pra seus sonhos iluminar.

Ah, coração!
Se eu pudesse ecoar
Desse peito o grito de amar
Sussurraria ao meu amado
Que o fruto semeado,
Perece entre estações e emoções
Pendendo qual gota de orvalho.


Ah, coração!
Se eu pudesse aguentar
Esse nó a sufocar minha voz
Cada vez que ao sentir
Nas rochas que a solidão te lança
Esse amor sem medidas s esvair-se de ti...
A ter cuidado para não se machucar
E nunca desejar viver só de lembranças.

Ah, coração!
Se eu pudesse te ensinar
Talvez te ensinasse a amar
Como em conto de fadas,
E na liberdade amar sem limites
Talvez como um sonho que nunca termina.
Assim te deixaria entre meus braços, guardado
E tu coração, não seria um livro no criado mudo
Esquecido e fechado nas noites de insônia e solidão.
Solange Bretas

Um comentário:

sol pereira disse...

Ah! Coração

Ah! Se adivinhasse o meu futuro
Não teria chorado tanto
O prenderia no meu peito e estaria seguro
Não inventaria outro amor
E acabaria de uma vez com tamanha dor

Ah! Coração se eu soubesse
Se o destino outra chance me desse
Não faria tanta asneira
Curtiria a minha vida de outra maneira


Ah! Coração deveria mais ouvir mais a minha emoção
E falar mais das rosas s e das margaridas
E não curtir tanto a solidão

Ah! Coração me fez tantas feridas
Que quebraram as cordas do meu violão
E fez calar de uma vez a linda canção

Sol pereira

14/11/2009

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