Cai o véu,
transfigura-se a face!
Longe de mim ser poeta,
deslumbrada pelos versos
sem donos e errantes.
Sou apenas amante
das letras que encantam
esses meus olhos de jadi.
Nada além do verter poético,
que pulsa nesse coração sincero,
nascerá sangrando as grafias em prosa,
o que tornará minha alma pura
e liberta dessas margens nuas,
onde as pautas do passado
formaram frases ditas em amargura.
Cai o véu da face Lua
Novo céu, nova fase
poesia nua!
Solange Bretas
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