terça-feira, 31 de agosto de 2010

Quando Vem a Saudade



Quando Vem a Saudade

Daqui da janela desse horizonte que me perco,
meus olhos banham lembranças.
Sinto saudades...
Sinto saudades do chão de estrelas que nunca deitei,
das noites  aos pés da cama que não adormeci,
dos dias de sol que não pude sentir seu calor.
Ah, se ainda em estrelas eu puder ser e estar,
se em águas mornas nosso corpo puder mergulhar,
adormecida em seus gemidos eu assim acordar
e nas viagem, em teus braços eu adoro ficar...
Me  deixa voltar de onde nunca consegui sair.
Meu desejo pede e a saudade implora!
Pois não quero e não vou te esquecer,
tens um pedaço de mim e eu tenho tudo de você.
Cada palavra mesmo sem dizer,
seus afagos que o meu ser ainda está a sentir,
os seus beijos...Ah, nem preciso dizer o sabor...
Ainda desejo de ti o vinho que derramas aí na solidão
tanto
que nos embriagou e regou nossa  paixão.
Minha alma se deita com a tua,
plenamente te sinto meu anjo amado,
assim voltamos ao nosso ninho ardente,
onde o mundo pára e o nosso amor vivifica...
Me  descubro além dessa janela, desse horizonte
sempre vou ao teu encontro, não professo, mas sabes que Te Amo!
Sinto-me assim nostálgica...
Quando  vem a saudade ...
Solange Bretas

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