quinta-feira, 28 de abril de 2011

Meu Tempo



 Nada temo!
Em minhas mãos levo as garras do tempo
Que implícito no destino de todos nós,
Faz os dias serem surpresa
Lá fora continuam o vento, o mar, as estações
Adornos passíveis  na cabeça do universo.
Sigo com a mesma vontade de um rio
Cortando caminhos, dando voltas
Pra chegar... Onde não sei!
Só sei que parar é algo que não consigo
Minha essência tem o perfume da inquietude,
Tem a cor do fogo que ruboriza a pele.
Não, eu não temo o tempo!
Já sinto o peso dos grisalhos pensamentos,
E a rebeldia da juventude me faz rir.
Meus olhos são duas contas verdes
Que se apegam a esperança,
Faz do horizonte o oráculo
De promessas e atos...
É verdade, não temo o tempo,
Ele há de passar e eu nem pretendo ser semente!
Pode ser que a noite seja meu cortejo
E que as estrelas me cubram de flores e véus
E a lua venha se despedir com choro contido.
Enquanto  a vida me lamber a face,
Quero é desfrutar da fruta que minha boca adoça,
Cada vez que me redescubro com o sol em minha janela.

Solange Bretas

7 comentários:

Penélope disse...

Um tempo cheio de esperanças, de magina e seguro de si...
Gostei do poema.
Abraços

Cinthia de Castro Fernandes disse...

Maravilhoso!
Beijos Solzinha :)

LunasCafePoetico disse...

lindos versos Sol... bjuuu

Pétalas D'Alma disse...

Obrigada, meninas pela presença! bjus

Anônimo disse...

hermoso, HERMOSOOOO, amiga solagne te felicito por tus versos me dejan sin palabras, me emocionan, transmites tantos sentimientos en ellos, me transportas,,,, simplemente... HERMOSO.. bjs.

Atelie dos Pensamentos disse...

muito belo teu cantinho parabéns bjs

Eriem Ferrara disse...

Ah nemmmmm quem eu encontro aqui, minha querida amiga que vive a me cutucar no face. Alegria imensa Sol. Bejoquinha da Eriem

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