
Abri mão do meu eu poeta.
Ele voou sem olhar pra trás...
Bateu suas líricas asas no infinito.
Seus versos eram sonhos
Suas linhas eram devaneios
Ao ler sentimentos.
A tinta foi borrada,
Rasgaram-se as pautas
Jogadas ao vento
Qual folha caída ao chão.
Secou do verso a fonte
dos líricos oásis,
Que transbordaram em vão.
Despi minh’alma
Espalhei as pétalas
livrei-me dos espinhos.
Nesse vagar poético
agora sem as asas
Permanece a quietude.
Solange Bretas
Um comentário:
Sem o som - mudos, mas grita de tanta emoção!
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