terça-feira, 29 de junho de 2010

Casulo



Casulo
Assim me refugio,
descanso minha alma
da saudade que me arrebata.
Fecho-me  nesse castelo de solidão
que intransponível, isola meu pensar.
Não há janelas ...
teu sol não alcançará meu olhar
tua brisa não soprará em meu rosto
e as lágrimas que eu poderia verter
adormecerão junto com as lembranças.
Viajo num coma profundo sem estações.
Será inatingível meu coração
e a saudade que vivo de você
baterá suas asas para sempre... 

Solange Bretas

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